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Dom Silvério

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Dom Silvério Gomes Pimenta, nasceu em Congonhas do Campo, e faleceu em Mariana, MG, em 30 de agosto de 1922. Órfão de pai aos quatro anos, cedo teve de empregar-se como caixeiro para sustentar a mãe e quatro irmãos menores. Entrou no seminário da Boa Morte, em Mariana, aos 14 anos. Dois anos depois já era professor de Latim, cadeira que ocupou durante 28 anos. Além de Latim, foi professor de Filosofia e História Universal, durante doze anos. Foi ordenado padre em 1862. Em 26 de junho de 1890 foi nomeado bispo titular de Cámaco e auxiliar de Mariana. Foi o primeiro bispo sagrado depois de proclamada a República.
Em 1906, o papa Pio X elevou a diocese de Mariana a arquidiocese e o respectivo bispo, D. Silvério, a arcebispo, tornando-se o primeiro arcebispo negro da história do país.
A personalidade literária de D. Silvério ficou marcada por seus livros e cartas pastorais, gozando o arcebispo acadêmico da fama de poliglota. Segundo ocupante da cadeira 19, foi eleito em 30 de outubro de 1919. Foi o primeiro padre brasileiro com assento entre os escritores consagrados pela Academia Brasileira de Letras.
O quadro: A reapresentação de Dom Silvério no trono Episcopal de Mariana, com o número 19 - Cadeira da Academia Brasileira de Letras, faz alusão as duas paixões: A igreja Católica e a Escrita. Dom Silvério incentivou o catecismo e a formação católica nas crianças.

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